domingo, 30 de abril de 2017

Rio Pardo Futebol Clube de Iúna

Nome : Rio Pardo Futebol Clube
Fundação : 30 de abril de 1917
Local : Iúna
Estádio : Municipal Antônio Osório Pereira
Título : Vice Campeão Capixaba Série B 1989


Interior do Estádio Municipal Antônio Osório Pereira
Fundado em 30 de abril de 1917 na Cidade de Iúna temos o Rio Pardo Futebol Clube, o clube que nos anos 90 jogando no Estádio Municipal Antônio Osório Pereira, deixava seus adversários muitas vezes acuados tamanha pressão que fazia, era um adversário duro de ser batido em seus domínios. Maior prova disso foi em 1992 quando na Série C do Brasileiro o clube ficou em 7º lugar sem perder nenhuma partida em casa. 
Iúna-ES uma cidade do interior  localizado a 15 km da Br 262 e a 180 km da capital do estado Vitória. O município tem parte de sua área no Parque Natural Caparaó, embora o Pico da Bandeira (ponto culminante do estado) fique no município de Ibitirama. No município de Iúna fica o Pico do Colosso, com 2 849 metros. O nome do clube é em homenagem ao rio que corta o município
O nome do estádio é em homenagem ao Antônio Osório Pereira o "Paco Macho" que dirigiu a equipe por vários anos como treinador e presidente, amor que passou de pai para filho, pois seus filhos Cassiano, Carlos e Urbano jogaram na equipe rio pardense.
O Estádio que é usado como casa dos clubes Iunenses em suas partidas, seja profissionais ou amadoras com capacidade de até 4,500 pessoas, tem uma historia de grandes jogos, principalmente quando o Rio Pardo foi uma sensação no futebol capixaba, disputou 62 partidas no Antônio Osório, venceu 34, empatou 12 perdeu 16. A maior goleada foi o 6x1 no forte Linhares em 1994.


Estádio onde o Rio Pardo era quase imbatível 

No futebol profissional o Rio Pardo apareceu apenas no fim dos anos 80, em 1989 o Rio Pardo foi vice campeão capixaba da segunda divisão conquistando o direito de jogar a série A pela primeira vez em sua história, o clube Iunense disputou a série A de 1991 até 1997.
Em 1991 uma campanha impressionante, eram 9 equipes jogando em turno e returno com 1º e 2º colocados avançando para semi finais. O Rio Pardo não encontrou dificuldades nesta fase, em 16 jogos foram 10 vitórias e apenas uma derrota, a vaga veio com 3 rodadas de antecedência. A dez vitórias do Rio Pardo na competição, no turno 1x0 Comercial de Alegre, 1x0 Atlético de Jerônimo Monteiro, 2x0 Castelo, 2x0 Ordem e Progresso de Bom Jesus do Norte, no returno 2x1 Muniz Freire, 2x1 Castelo, 2x1 no Estrela do Norte, 2x1 no Atlético de Jerônimo Monteiro, 1x0 Guarapari e 3x1 Alfredo Chaves, com isso o Rio Pardo terminou a 1ª fase líder de sua chave e com a melhor campanha. 
Mas nas semi finais a tradição pesou mais e a equipe acabou caindo diante da Desportiva Ferroviária após duas derrotas ambas  por 2x0, a sequência de 13 jogos sem derrota chegava logo no mata mata encerrando em 3º lugar geral.

Campanha 1991
Muniz Freire 0x0 Rio Pardo 
Rio Pardo 1x0 Comercial 
Estrela do Norte 2x1 Rio Pardo 
Rio Pardo 1x0 Atlético Jerônimo Monteiro 
Guarapari 0x0 Rio Pardo 
Rio Pardo 2x0 Castelo 
Alfredo Chaves 0x0 Rio Pardo 
Rio Pardo 2x0 Ordem e Progresso
Rio Pardo 2x1 Muniz Freire 
Comercial 1x2 Rio Pardo 
Rio Pardo 2x1 Estrela do Norte 
Atlético Jerônimo Monteiro 1x2 Rio Pardo 
Rio Pardo 1x0 Guarapari 
Castelo 1x3 Rio Pardo 
Rio Pardo 1x1 Alfredo Chaves 
Ordem e Progresso 1x1 Rio Pardo

Semi final 
Ida 
Desportiva 2x0 Rio Pardo 

Volta
Rio Pardo 0x2 Desportiva
Uma raridade o Rio Pardo Futebol Clube semi finalista de 1991 no Estádio Sumaré em Cachoeiro de Itapemirim


Em 1992 o grande destaque do Rio Pardo foi na Série C do Brasileiro. 
Na 1ª fase encarou Guará e Tiradentes do DF e Atlético/GO no Grupo 5, apenas o líder avançava e a equipe capixaba foi a grande surpresa, terminando invicta com 2 vitórias e 4 empates, o Rio Pardo chegou com 7 pontos contra 6 do Atlético Goianiense jogava pelo empate para avançar,o time goiano era obrigado a vencer o Rio ardo dentro de Iúna o que não era tarefa nada fácil, resultado final empate em 1x1 que classificou o Rio Pardo que se tornava a sensação da competição. 
Na partida de ida em 10 de maio em Feira de Santana vitória dos baianos por 1×0, na partida de volta em Iúna os capixabas devolveram a derrota, derrotaram os baianos por 1×0 em  17 de maio, mas por ter feito 9 pontos contra 8 do Rio Pardo o Fluminense/BA avançou na competição deixando os capixabas pelo caminho, os baianos seriam vice campeões perdendo para a Tuna-Luso/PA na final. A equipe do Rio Pardo comandada por Jorginho namorador ficou atrás apenas de Tuna Luso/PA, Fluminense/BA, Nacional/AM, Matsubara/PR e Auto Esporte/PB, e empatado com  Operário/PR, equipes bem mais tradicionais e com maior estrutura e investimento.

Campanha na Série C
1ª Rodada
22/03/1992 – Domingo
Guará 1×1 Rio Pardo
2ª Rodada
26/03/1992 – Quinta-feira
Tiradentes 0×1 Rio Pardo
3ª Rodada
29/03/1992 – Domingo
Atlético-GO 1×1 Rio Pardo
4ª Rodada
05/04/1992 – Domingo
Rio Pardo 0×0 Guará
5ª Rodada
09/04/1992 – Quinta-feira
Rio Pardo 2×0 Tiradentes
6ª Rodada
12/04/1992 – Domingo
Rio Pardo 1×1 Atlético-GO

Em 1993 a equipe seguiu dando trabalho não importava o adversário, muitas vezes era um rival forte também fora de casa onde não tinha medo de jogar no ataque, mas em 1994 o Rio Pardo já com a saúde financeira não muito boa lutou contra o rebaixamento, a equipe fez campanha tão abaixo da expectativa que sofreu goleada de 4x0 em pleno Osórião para a Desportiva, a salvação só ocorreu na última rodada quando o Rio Pardo dentro de casa atropelou impiedosamente o Linhares atual campeão estadual (1993) pelo placar de 6x1, em 30 jogos foram apenas 9 vitórias, o Rio Pardo ficou com 23 pontos contra 22 do Vitória rebaixado que perdeu para o Muniz Freire nesta última rodada.

 Em 1995 o Rio Pardo retoma o caminho das vitórias e alcança a vaga na segunda fase após 6 vitórias 5 empates e 5 derrotas, as vitórias foram sobre Alfredo Chaves 1x0, Castelo 1x0, Guarapari 2x1, Rio Branco de Venda Nova 1x0, Muniz Freire 1x0 e 1x0 sobre Estrela do Norte, a classificação só veio na última rodada em confronto direto com próprio Estrela que acabou eliminado, mas  Rio Pardo na fase seguinte teve péssimo desempenho vencendo apenas uma vez, 1x0 sobre Comercial de Alegre. 

Em 1996 o Rio Pardo após 1x0 no Rio Branco de Venda Nova, 1x0 Comercial de Alegre, 2x1 Alfredo Chaves, 2x1 no Muniz Freire, 1x0 sobre Linhares, 2x1 sobre Colatina, 2x1 sobre Rio Branco da capital e 2x1 no Vitória chega ao Quadrangular final.
Nesta fase começou derrotando a Desportiva seu grande algoz por 1x0, empate com Linhares e derrota para o Alfredo Chaves nas rodadas seguintes, na abertura do returno uma vitória contra a Desportiva deixaria a equipe mais viva que  nunca na briga pelo título mas uma derrota praticamente encerraria suas chances de título, e foi justamente o que aconteceu derrota por 2x1 no Araripe, a equipe lutou mas não conseguiu segurar o time que seria o campeão de 96, o Rio Pardo encerrava em 4º lugar no geral deixando outra vez Rio Branco, Vitória, Estrela e São Mateus por exemplo mais tradicionais pelo caminho.

Em 1997 o campeão de cada turno mais os dos mais bem pontuados avançavam de fase,  em sua última campanha na série A o Rio Pardo no geral fica apenas em 9º lugar entre 12 equipes, a saúde financeira do clube já era ruim, agravada pelos contratos principalmente com jogadores mineiros e cariocas que vinha para jogar pouco tempo.
A primeira vitória veio apenas na 5ª partida 2x0 sobre Muniz Freire, depois vieram seguidas 1x0 sobre Vitória e 2x0 sobre capixaba de Guaçuí, a 8ª posição no returno não foi nem de perto campanha para avançar. No returno até o Comercial de Alegre grande freguês tirou casquinha vencendo por 2x0, a rodada seguinte de novo a Desportiva pela frente, e derrota por 3x0, mas o pior estava por vir, derrota por 5x0 para o Estrela em Cachoeiro, a vitória contra o Muniz Freire por 1x0 foi até vista com surpresa, as últimas vitórias do Rio Pardo na Série A foram sobre Rio Brancos, a penúltima 3x1 sobre o Rio Branco de Venda Nova em casa e a última ocorreu em 24 de maio no Kleber Andrade 1x0 sobre o Rio Branco da capital, o Rio Pardo jogou mais duas vezes se despedindo da Série A com derrotas para São Mateus e Aracruz.

Em 1998 o clube fechou as portas para o futebol profissional. Desde então o máximo que participa são competições amadoras como a Copa Café em 2011 disputada por equipes capixabas e mineiras

Registro do Rio Pardo em ação na década de 50 


Sem este tipo de ajuda é impossível time do interior capixaba sobreviver mais que 4 anos





Fachada do Municipal Antônio Osório Pereira





Essa camisa botava respeito









terça-feira, 25 de abril de 2017

Associação Atlética Nova Venécia




Nome: Associação Atlética Nova Venécia
Fundação : 24 de abril de 1983
Local : Nova Venécia
Estádio : Municipal Zenor Pedrosa Rocha
Títulos : Campeonato Capixaba Serie B 1992
Campeão do Norte 1983
Campeão da Amizade 1985




Gramado Zenor Pedrosa e sua arquibancada principal

Associação Atlética Nova Venécia, fundado em 24 de abril de 1983 na cidade de Nova Venécia se profissionalizou apenas em 1991, disputou Série A e B nos anos 90. Entre 1993 e 1995 disputou a 1ª divisão capixaba. Sua primeira aparição no futebol profissional aconteceu 1991, disputou a Série B ficando em 3º lugar, mas em 1992 disputou novamente e conquistou o título, no mesmo ano disputou a Série A estadual. 
Jogadores comemoram o título de campeão capixaba segunda divisão de 1992
Pela Série A temos registros das partidas de 1994 e 1995.Em 94 a equipe foi 13ª colocada entre 16 clubes, conquistando 7 vitórias, o Nova Venécia derrotou Rio Branco da Capital por 2x0, Mariano por 1x0, Colatina por 2x1 , Rio Branco de Venda Nova por 2x0 Comercial de Alegre 2x0 e 2x1 Aracruz todas no Zenor Pedrosa, na única vitória fora de casa  grande resultado de 2x0 sobre o Rio Pardo em Iúna algo muito difícil de acontecer.
Em 1995 2x1 sobre a Desportiva em Nova Venécia e 2x1 sobre São Mateus no Sernamby e 1x0 sobre Vitória no Salvador Costa, na campanha de apenas 3 vitórias foi o 8º colocado em sua Chave entre 9 equipes com isso foi rebaixado, após este rebaixamento a equipe se afastou do futebol profissional. 


Desportiva 1x0 Nova Venécia estadual de 1995 no Eng. Araripe


Uma grande curiosidade em relação ao Nova Venécia e que tem uma participação histórica na vida de Romário, foi contra o clube capixaba que o baixinho marcou seus primeiros dois gols pelo time principal do Vasco da Gama, a partida foi um amistoso no Estádio Zenor Pedrosa Rocha com triunfo vascaíno por 6x0, Silvinho aos 13, Geovani aos 32 de pênalti abriram 2x0 na 1ª etapa. Newmar aos 14, Santos aos 35 abriram 4x0, então aos 38 e aos 40 Romário marca duas vezes fechando em 6x0 em 18 de agosto de 1985 cerca de 2,708 assistiram a partida, isto pagantes fora demais presentes. O ano de 1985 foi recheado para o clube, foram 2 jogos contra o Vasco, um contra América/MG e Botafogo/RJ, além de amistosos contra juvenil de Vasco, Flamengo e Botafogo todos cariocas. 

Nova Venécia na partida contra o Vasco em 1983, detalhe com direito Roberto Dinamite vestindo o manto tricolor


Time Campeão do Norte em 1983



Modelos de 1992











domingo, 23 de abril de 2017

Esporte Clube Barrense de Vila Velha





Nome: Esporte Clube Barrense
Data :22 de abril de 1948
Fundação : Vila Velha
Estádio : Campo do Barrense
Títulos: Campeão da Copa Arizona de 1977 
Campeão de Vila Velha 2006, Campeão da Interligas em 2013
Vice Campeão de Interligas 2014





Antigo escudo


Umas das entradas do campo  
Interior do gramado

Esporte Clube Barrense, da Barra do Jucu em Vila Velha, é uma equipe amadora fundada em 22 de abril de 1948. 
Manda seus jogos no Estádio conhecido como Campo do Barrense, o clube tem uma torcida apaixonada e fiel que costuma lotar a arquibancada nos dias de jogos decisivos, uma marca registrada nos jogos do Barrense é o ambiente bem familiar.
A equipe é focada no futebol amador e na base, no amador tem uma conquista muito importante, em 1977 foi campeã da Copa Arizona seção estadual, esta competição era nacional e abrangia 13 estados, PA, CE, ES, PB, PE, GO, MT, MG, PR, RJ, RS, SC e SP, este título foi conquistado contra equipes da Grande Vitória (Vitória,Vila Velha, Serra e Cariacica).
Dois anos que a torcida Barrense não esquece são 2006 quando e 2013 onde levantaram troféus importantes. 
Começamos por 2006 foi o ano que o clube conquistou o Campeonato Vila Velhense, a competição foi longa e difícil por foi um título muito comemorado, na 1ª fase a equipe sofreu para classificar, após 4 empates seguidos venceu  o Unidos de Vila Garrido (5x2) e o Guarany (3x0) conquistando a classificação, com isso perdeu para o Paul por 1x0.

Campanha do título de 2006

1ª fase
Barrense 2x2 138 Unidos da Vale
São Paulo 0x0 Barrense
Barrense 0x0 Cruzeiro
Barrense 0x0 Social
Barrense 5x2 Unidos de Garrido
Guarany 0x3 Barrense
Barrense 0x1 Paul 

Na fase seguinte o Barrense mostrou mais entrosamento e encerrou invicto destaque para os 3x0 sobre Atlântico e América.

  
2ª Fase
Uberaba 1x1 Barrense
Barrense 2x2 Arinense
Atlântico 0x3 Barrense
Barrense 3x0 América
Barrense 1x1 Boa Vista

Nesta fase era turno único e o Barrense estreou empatando com América o mesmo dos 3x0 em 2x2, a vitória sobre o Unidos deixava a equipe a um empate da vaga na semi final, fez melhor venceu Arinense por 1x0 e avançou com a vantagem de decidir a vaga na final contra o América em casa.

  
3ª FASE
Barrense 2x2 América
Barrense 2x0 Unidos de Garrido
Barrense 1x0 Arinense

A semi final foi tensa, o América de Aribiri dificultou muito a partida que ficou no 0x0 no tempo normal, com isso a decisão foi para os penais, o Barrense foi melhor e venceu por 4x3 avançando a final.


Semi final

Barrense 0x0 América
Nos pênaltis Barrense 4x3 América

Agora o adversário seria o Paul único time a derrotar o Barrense na competição, as equipes fizeram uma partida muito parelha, e a exemplo da semi final o 0x0 no tempo normal levou a decisão para a disputa de pênaltis, e lá outra vez o Barrense foi melhor e venceu por 4x3 conquistando o título de de campeão municipal de Vila Velha.


Final
Paul 0x0 Barrense 
Nos pênaltis Barrense 4x3 Paul
Time do Barrense comemorando o título depois de vencer nos pênaltis

Torcida do Barrense no Estádio do Santos de Aribiri em 2006

Em 2013 ano inesquecível, título da Interligas, que é um torneio que reúne clubes do estado todo no futebol amador, o Barrense fazia ótimas partidas em casa mas fora de seus domínios não tinha bom desempenho. Começou perdendo por 4x2 para o Vig-Serv fora de casa em Presidente Kennedy, em casa venceu Santa Cruz por 2x1, perdeu para Diamantina por 2x1 na Serra, venceu Santos por 3x0 e o Democrata por 4x3 ambas em casa vitórias que classificaram a equipe para as quartas de final. 

Nas quartas enfrentou o União de Cariacica que foi 3º no Grupo B e vinha invicto, na partida de ida em Vale dos Reis o Barrense voltou com péssimo resultado de derrota por 3x0, estaria ali acabado o campeonato? Na volta surpreendentemente o Barrense avançou devido vitória por W.O do União que abandonou a disputa. O Barrense não tinha nada com isso avançou para as semi finais encarando o Parma. Na partida de ida na Barra do Jucu empate em 1x1 na partida de volta na Serra o Barrense cresceu e venceu por 1x0 conquistando pela primeira vez o direito de participar da final da  Interliga sem sua história.
Na partida de ida em Marilândia no Estádio Municipal Cleber Roque Bertolde o Barrense derrotou o LEAC.A.A (Liga de Esporte Amador de Colatina Associação Atlética)pelo placar de 4x3 ficando a um empate do título inédito.
Partida de ida LEAC 3x4 Barrense
Na partida de volta o Barrense jogava pelo empate e foi justamente o que ocorreu, mas não foi nada fácil, Pinguim e Diogo marcaram para o time de Vila Velha, com Wanderley e Aldione descontando para LEAC, com isso o 2x2 ao fim da partida deu título inédito ao time da Barra, muita festa para o time do Barrense, que contou com a torcida da Pentacampeã mundial de bodyboard Neymara Carvalho, que é moradora da região.

Campanha Interligas 2013
1ª fase
Vig-Serv 4 x 2 Barrense
Barrense 2 x 1 Santa Cruz
Diamantina 2 x 1 Barrense
Barrense 3 x 0 Santos
Barrense 4 x 3 Democrata
Quartas de final
União 3 x 0 Barrense
Barrense 3 x 0 União (WO)
Semifinal
Barrense 1 x 1 Parma
Parma 0 x 1 Barrense
Final
Leac 3 x 4 Barrense
Barrense 2 x 2 Leac

Em 2014 o Barrense teria outra missão inédita, buscar o bicampeonato. Começou com derrota para o Guarany de Vila Velha por 2x1, nova derrota agora por 2x0 para o Boca Junior também em Vila Velha, na primeira partida em casa empate em 0x0 com Central Carapina, a primeira vitória foi apenas na 4ª partida 3x0 no Social também em casa, a partida contra o Parma da Serra foi cancelada, 3x3 com Botafogo em  São Mateus, 3x0 no Campinho de Domingos Martins em casa. Chegou a última rodada precisando vencer a todo custo  o Vig-Serv para se classificar e conseguiu, aplicou sonoro 4x0 se classificando em 3º lugar com 11 pontos graças ao saldo de gol de +7 contra +1 do Campinho, o Botafogo de São Mateus ficou com 11 mas devido 2 vitórias contra 3 dos adversários foi eliminado.

Nas semi finais encarou o Guarani da estréia com derrota e se vingou com  grande estilo, duas vitórias 1x0 na ida na Barra do Jucu e 2x1 na volta no Campo do Tartarugão em Vila Velha.
Na final o Vig-Serv o mesmo que foi goleado por 4x0 na 1ª fase, mas lá tinha um porém, a equipe já era líder isolada e classificada sem nenhuma importância o placar daquela peleja. Na partida de ida o Barrense fez a sua parte e venceu por 2x1 em casa agora jogando pelo empate na volta. Mas na partida de volta o Vig-Serv venceu por 4x3 com isso levando a decisão para os pênaltis, e lá o Barrense perdeu a primeira parando no goleiro,Vig-Serv fez 1x0, Barrense viu a situação ficar dramática, mas o Vig-Serv perdeu sua cobrança, na 3ª Barrense fez 1x2 , Vig-Serv também 3x1, na 4ª cobrança Barrense fez 3x2, mas agora e Vig-Serv fazendo acabaria ali o sonho do bicampeonato, mas não é que o Vig-Serv parou no goleiro que espalmou e ela ainda beijou a trave e voltou para suas mãos...Agora na 5ª e última cobrança o Barrense poderia deixar tudo igual mas a situação ainda era dramática, mas a bola parou no travessão, com isso o cobrador kennedense marcou  e o Vig-Serv terminou vencendo por 3x2 ficando com troféu no Campo do Jaqueira.


Outra de 2015 na 1ª divisão da Liga de Vila Velha

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Grêmio Santo Agostinho Futebol Clube


Nome : Grêmio Santo Agostinho Futebol Clube
Fundação : 21 de abril  de 1956
Local : Cachoeiro de Itapemirim
Estádio : Santo Agostinho
Títulos : Tricampeão Juniores 1984, 1985 e 1986


Modelo muito comum nos uniformes da base do Grêmio


Outro Modelo também utilizado oficialmente

Fachada do estádio do Grêmio


Fundado e 21 de abril de 1956 o Grêmio Santo Agostinho Futebol Clube é uma equipe de Cachoeiro de Itapemirim, Sul do Espírito Santo, manda as partidas no Estádio chamado Santo Agostinho com sua bela arquibancada azul e branca. 
A equipe seguiu rumos do amador mas disputou 3 vezes o estadual profissional, uma pela Série A e duas pela Série B, além de várias vezes o Campeonato Sulino. É uma equipe que sempre deu muita atenção para as categorias de base, desde o dente leite até Sub-17. 
Títulos temos pouca coisa, mas o que temos é sensacional, em 1976 o Grêmio encarou o Cachoeira Grande, que era seu grande rival no Bairro Vila Rica, goleou por 4x0 não dando chances ao adversário e levantando  o troféu do Campeonato Municipal de Cachoeiro de Itapemirim em 1976. 





Em 1980 disputou a Série A do capixaba pela primeira e única vez, a equipe antes de estrear fez um amistoso com a Desportiva atual campeã e mesmo em casa depois de perder por apenas 1x0 criou  uma boa impressão. 
A campanha da equipe foi na Chave Sul com Vitória, Rio Branco, Estrela do Norte, Guarapari, Castelo, Ordem e Progresso e Santo Antônio. Lá as coisas não foram tão boas, sua primeira partida oficial na série A foi diante do Guarapari no Davino Matos derrota por 3x0. O turno o Grêmio foi péssimo, foram mais 5 derrotas, seu melhor resultado uma verdadeira zebra, empate em 0x0 com Rio Branco que graças a este empate não assumia a ponta da Chave.
No returno o Grêmio enfim venceu,1x0 sobre quem? logo sobre o Estrela do Norte grande adversário local em casa, mas derrotas seguiram nas rodadas seguintes inclusive um acachapante 7x1 para o Rio Branco. Até que no confronto dos "Santos" o Agostinho fez milagre, conseguiu seu maior triunfo na Série A em um jogaço. Carijó fez 1x0 Grêmio aos 14 minutos de jogo, Batata aos 26 aumentou para 2x0, João Carlos aos 37 descontou para o time antonino. No 2º tempo Farley grande destaque do time na competição aos 7 minutos fez 3x1 e Ricardo aos 20 minutos 3x2. Os pouco mais de 250 presentes não esperavam mais tanta emoção depois dos 40, quando Lamparina aos 41 fazer 4x2 e aos 42 Batata fazer 5x2, os gremistas ainda comemoravam o 5º gol quando João Carlos aos 45 fez o 3º do Santo Antônio encerrando a emocionante partida em 5x3 Santo Agostinho.
Na rodada seguinte o Grêmio com gol de João  Carlos aos 6 do 1º tempo venceu sua segunda seguida por 1x0 o Castelo.  Na rodada final se despediu da Série A ao perder por 3x1 para o Ordem e progresso em Bom Jesus do Norte, Três Rios aos 16, Lúcio aos 28 abriram 2x0 Ordem, Ricardo aos 14 marcou o último tento do Grêmio na elite aos 14 na segunda etapa mas Marlon aos 29 fechou 3x1 para o Ordem e Progresso.   
Em 14 jogos foram 3 vitórias 2  empates e 9  derrotas, 16 gols a favor 29 contra, encerrou em 7º lugar empatado com 6 pontos dom Santo Antônio vantagem no saldo, no geral entre 16 equipes foi a 14ª. 

Campanha Capixaba 1980 
Turno
Guarapari 3x0 Santo Agostinho
Santo Antônio 3x1 Santo Agostinho 
Santo Agostinho 2x3 Ordem e Progresso 
Vitória 2x1 Santo Agostinho
Castelo 1x0 Santo Agostinho 
Santo Agostinho 0x0 Rio  Branco
Estrela do Norte 1x0 Santo Agostinho 
Returno
Santo Agostinho 1x0 Estrela do Norte
Rio Branco 7x1 Santo Agostinho 
Santo Agostinho 0x1 Vitória 
Santo Agostinho 2x3 Guarapari 
Santo Agostinho 5x3 Santo Antônio 
Santo Agostinho 1x0 Castelo 
Ordem e Progresso 3x1 Santo Agostinho


Panorâmica do Estádio Santo Agostinho anos 80

Em 1987 e 1988 suas últimas participações no futebol profissional, em 1987 não chegou a final mas nas partidas contra o campeão daquele ano o São Mateus aprontou das suas, depois da derrota por 2x0 fora de casa no Sernamby o Santo Agostinho em casa enfiou 4x2.











Um jogador emblemático que encerrou a carreira no Santo Agostinho foi Tinteiro, José Jorge Fabiano recebeu este apelido quando chegou ao Flamengo/RJ junto ao Cachoeiro F.C onde foi revelado, no Cacho era chamado de Pelezinho, nascido em 25 de setembro de 1948 na própria Cachoeiro do Itapemirim jogava como lateral esquerdo e zagueiro, Tinteiro após sair do Flamengo em 1972 atuou pelo Tiradentes (PI), CRB (AL), Confiança (SE), Leônico (BA), Treze (PB), Ferroviária de Araraquara (SP), Ceará e Fortaleza (CE). Em 1981, Tinteiro retornou a Cachoeiro de Itapemirim (ES). Disputou dois campeonatos capixabas pelo Estrela do Norte. Em 1983 defendeu o Colatina. No ano seguinte jogou pelo Nacional de Duque de Caxias, no Campeonato 

Carioca da 2ª Divisão. Em 1985 atuou no time master do Botafogo e em 86, no Flamengo. Em 1987 retornou para casa e defendeu o Cachoeiro no Estadual da 2ª Divisão. No ano seguinte, encerrou a carreira, atuando pelo Grêmio Santo Agostinho com 40 anos de idade. 

José Tinteiro pelo Flamengo/RJ

Time infantil do grêmio Santo Agostinho 



Interior do estádio com a arquibancada principal




Vista da bela arquibancada de uma das ruas do Bairro Vila Rica

O estádio também recebe partidas noturnas sem problema.


Conquistas recentes da base sendo ostentadas no gramado do estádio