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Nome : Vila Nova Futebol Clube
Fundação : 02 de agosto de 1935
Local : Colatina
Estádio : Justiniano de Mello e Silva
Títulos : Liga Colatinense de Desporto 1956, 1957 |
Vila Nova Futebol Clube foi fundado em 02 de agosto de 1935 em Colatina, recebeu este nome em homenagem ao Bairro Vila Nova onde foi fundado, foi uma equipe muito tradicional em Colatina, além de vários títulos no futebol amador de Colatina que era um dos mais fortes o estado também disputou a Série A estadual por 3 vezes, 1964, 1966 e 1967.
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| Estádio Justiniano onde o Vila Nova mandava suas partidas |
Em 1956 conquista o título municipal e Colatina, a final da Liga Colatinense de Desporto diante do UACEC, teve clima pesado, desentendimentos dentro e fora de campo, mas dando espaço apenas para o futebol o Vila Nova levou a melhor e com gols de Jair e Waltinho venceu o UACEC por 2x1 que descontou com Eldir.
A rivalidade entre Vila Nova e UACEC ganhou seu capítulo mais polêmico após esta competição pois jogadores do UACEC quase que sua totalidade formados por estudantes acusou o Vila Nova de subornar o árbitro para levar a vitória e o título deste certame.
A seguir as palavras de Tuffi Bouchasickb presidente vilanovense no Correio Democrático (Colatina) edição número 10 de 1956 reproduzindo no mesmo ano no Folha Capixaba, comentando sobre a carta escrita por Nelson Varagio árbitro da partida que afirmando que fora comprado por Tuffi.
"Não sabemos se foi a mesma dada sob vontade própria ou em troca de algum dinheiro o que é mais provável. O Vila Nova, o mais antigo clube desta cidade, e um dos mais tradicionais do estado, com seus 22 anos de existência. Depois de enfrentar e vencer os mais difíceis problemas ocupa hoje no cenário esportivo do estado, a posição de destaque que merece, tendo inclusive o título e campeão da mais progressista cidade do Brasil. É uma prova evidente que apesar da maliciosa intenção da burguesia, ainda existe no seio do simpático quadro tricolor do Bairro de Vila Nova a união de todos pelo engrandecimento do clube e do esporte colatinense.
Distinguindo os bons dos maus desportistas os esportistas locais de diversos setores profissionais, inclusive dirigentes dos demais clubes, prestam aos dirigentes atacados a sua solidariedade, a qual merecem todos aqueles que se sacrificam pondo muitas vezes em jogo sua moral em defesa da missão do esporte.
Os jogadores do Vila Nova todos se dedicam ao trabalho e não se prevalecem da situação, a fim de tornar-se parasitas do clube. Antes de tudo são esportistas que amam as cores da camisa que defendem. Por isso são merecedores de admiração dos bons desportistas.
Por enquanto o Vila Nova luta pela grandeza do esporte local, os dirigentes Uacequinos procuram destruir tudo aquilo que já encontraram quando de seu aparecimento. São estas as graves consequências que nos trás o capitalismo destruidor e inimigo número 1 da honestidade, mas apesar de poderoso, será arrasado pela honra e dignidade do povo que é ainda mais forte. Então teremos a palavra "Suborno" afastada do nosso meio e não será mais usada para justificar derrotas."
A rivalidade entre Vila Nova e UACEC ganhou seu capítulo mais polêmico após esta competição pois jogadores do UACEC quase que sua totalidade formados por estudantes acusou o Vila Nova de subornar o árbitro para levar a vitória e o título deste certame.
A seguir as palavras de Tuffi Bouchasickb presidente vilanovense no Correio Democrático (Colatina) edição número 10 de 1956 reproduzindo no mesmo ano no Folha Capixaba, comentando sobre a carta escrita por Nelson Varagio árbitro da partida que afirmando que fora comprado por Tuffi.
"Não sabemos se foi a mesma dada sob vontade própria ou em troca de algum dinheiro o que é mais provável. O Vila Nova, o mais antigo clube desta cidade, e um dos mais tradicionais do estado, com seus 22 anos de existência. Depois de enfrentar e vencer os mais difíceis problemas ocupa hoje no cenário esportivo do estado, a posição de destaque que merece, tendo inclusive o título e campeão da mais progressista cidade do Brasil. É uma prova evidente que apesar da maliciosa intenção da burguesia, ainda existe no seio do simpático quadro tricolor do Bairro de Vila Nova a união de todos pelo engrandecimento do clube e do esporte colatinense.
Distinguindo os bons dos maus desportistas os esportistas locais de diversos setores profissionais, inclusive dirigentes dos demais clubes, prestam aos dirigentes atacados a sua solidariedade, a qual merecem todos aqueles que se sacrificam pondo muitas vezes em jogo sua moral em defesa da missão do esporte.
Os jogadores do Vila Nova todos se dedicam ao trabalho e não se prevalecem da situação, a fim de tornar-se parasitas do clube. Antes de tudo são esportistas que amam as cores da camisa que defendem. Por isso são merecedores de admiração dos bons desportistas.
Por enquanto o Vila Nova luta pela grandeza do esporte local, os dirigentes Uacequinos procuram destruir tudo aquilo que já encontraram quando de seu aparecimento. São estas as graves consequências que nos trás o capitalismo destruidor e inimigo número 1 da honestidade, mas apesar de poderoso, será arrasado pela honra e dignidade do povo que é ainda mais forte. Então teremos a palavra "Suborno" afastada do nosso meio e não será mais usada para justificar derrotas."
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Em 1957 o Vila Nova chega como favorito e mais uma vez a UACEC seria o rival a ser batido na final. A partida disputada no Justiniano foi mais calma que a de 1956, a único momento polêmico foi na anulação de um gol da UACEC muito reclamado pelos "uacequistas", mas o Vila Nova que não tinha nada a ver com isso marcou seu gol e ainda contou com Luizinho seu guarda metas que defendeu uma cobrança de pênalti aos 16 minutos da 2ª etapa, Didi foi artilheiro do título, o Vila Nova que venceu por 1x0 e sagrou-se campeão da Taça Raul Giubert com : Luizinho, Feitiço, Domingos, Manteiguinha, Ailton, Meio Quolo, Índio, Didi (Valtinho) Jairzinho, Tadeu e Macumba, Plantil era o treinador.
Esse bom desempenho em competições amadoras na Liga Colatinense de Desporto deu confiança fez o Vila ir para a disputa do estadual de futebol, a equipe disputou a Série A em 1964, 1966 e 1967, sempre fez campanhas tímidas, o que acabou marcando mesmo o Vila Nova foi a goleada histórica de 10x1 sofrida para a Desportiva Ferroviária no estadual de 1965 no Estádio Engenheiro Alencar Araripe, esta é a segunda maior goleada da equipe grená, só perdendo para os 11x0 no São Silvano, outro clube colatinense rival do Vila Nova na Liga Colatinense.
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Time nos anos 60. Em pé : Delio, Maia, Foquinha, paulinho, Roberto Costa, Euzeti Vieira, Angelo, Bosi. Agachados : Teixeira (Massagista), Alaor, Denicoli, Pelezinho (Silva), Orlando, Nildo e Jorginho.
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Esta time da imagem acima foi comandado por Geraldo Pereira figura muito respeitada no futebol colatinense, com várias contribuições ao esporte local. Montou uma equipe forte, nível técnico excelente. Mantinha uma base forte com jogadores da cidade além de mais 17 jogadores de outros estados brasileiros. Procurava adaptar as técnicas mais modernas da época, treinava em dois expedientes, concentrava seu time nos mesmos moldes que as grande equipes e por sinal, uma concentração com todos os meios e facilidades para os jogadores. Outro detalhe importante, disputava o campeonato estadual e no fim da temporada as atividades continuavam com excursões pelas regiões norte do Espírito Santo e fora do estado também, o tricolor chegava ficar 20 dias excursionando. Em seu mandato um feito histórico, vendeu o atacante Pelezinho por R$ 20.000.000,00 (moeda da época).
Imagens históricas do Vila Nova Futebol Clube
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