Nome : Associação Atlética Cauê
Fundação : 11 de agosto de 1957
Local : Bairro Porto de Santana, Cariacica
|
Outro modelo utilizado pelo time canarinho |
Esta foto é apenas lembrança pois atualmente metade do Pico do Cauê já nem mais existe devido extração de minério. |
Associação Atlética Cauê foi fundada em 11 de agosto de 1957 no Bairro Porto de Santana em Cariacica, o nome vem em homenagem ao Pico do Cauê situado em Itabira Minas Gerais de onde vieram muitos funcionários para trabalhar no Espírito Santo, o Cauê foi um dos 5 clubes ferroviários participantes da fusão em 1963(Ferroviário, Vale, Valeriodoce, Guarany e Cauê). Suas cores verde e amarelo acabaram se tornando as oficiais da Desportiva Ferroviária por causarem menos discussão principalmente entre membros do Ferroviário e da Associação Atlética Vale os dois maiores rivais entre os 5.
A primeira partida oficial da Desportiva inclusive foi usando a camisa do Cauê em 7 de julho de 1963 no empate em 0x0 com o Vitória no Torneio Início.
O Cauê não tem disputas profissionais, o time não seguiu os caminhos do Ferroviário, Vale ou Guarany que chegaram a disputar estadual Séries A e B, ficando apenas no futebol amador, onde encarava algumas vezes as equipes do estadual e do campeonato suburbano.
Em 19 de maio de 1963 a Associação Atlética Cauê entrou pela última vez em campo antes da fusão diante de uma destas equipes, empatou com o Corinthians de Vila Velha pelo placar de 0x0.
Com poucos dias de vida o Cauê já estava envolvido em uma polêmica enorme, milhões de cruzeiros foram gastos em uma obra que Rubens Bley a frente do clube ordenou a paralisação de 5 dias das oficinas de Itacibá e Porto Velho para que o pessoal das oficinas se juntasse sem sessar até o fim da entrega da obra da sede do Cauê chamada de "Babilônia", operários se revoltaram por serem obrigados a parar seus trabalhados, mas como eram subordinados acataram as ordens de Rubens, foram mais ou menos 700 operários utilizados nesta obra, e para piorar o material restante não foi reaproveitado, foi todo destruído a pedido do próprio Rubens Bley, para não serem reaproveitados pelos próprios operários da obra, foram mais de 3 mil cruzeiros de madeira por exemplo.
Isso chamou a atenção da alta cúpula da direção da Cia Vale do Rio Doce (CVRD), a empresa decretou intervenção no Cauê, assinada pelo Engenheiro Sá Lessa executando-a General Orlan do Rangel Superintendente Geral da CVRD.
Como era de conhecimento público na época, o Cauê foi construído quase que totalmente com capital da CVRD, e segundo denúncias de ferroviários dinheiro da CVRD foi utilizado sem conhecimento da empresa, outra coisa que causou estranheza foi a construção de várias camas de casal na sede sem explicação alguma de sua serventia.
A sede do Cauê depois de pronta ainda seguiu dando dor de cabeça para a CVRD, agora a dor de cabeça eram as noitadas que deixavam seus funcionários esgotados causando queda de produção nas oficinas, agora estava explicado o motivo da construção das camas de casal não é!
Isso chamou a atenção da alta cúpula da direção da Cia Vale do Rio Doce (CVRD), a empresa decretou intervenção no Cauê, assinada pelo Engenheiro Sá Lessa executando-a General Orlan do Rangel Superintendente Geral da CVRD.
Como era de conhecimento público na época, o Cauê foi construído quase que totalmente com capital da CVRD, e segundo denúncias de ferroviários dinheiro da CVRD foi utilizado sem conhecimento da empresa, outra coisa que causou estranheza foi a construção de várias camas de casal na sede sem explicação alguma de sua serventia.
A sede do Cauê depois de pronta ainda seguiu dando dor de cabeça para a CVRD, agora a dor de cabeça eram as noitadas que deixavam seus funcionários esgotados causando queda de produção nas oficinas, agora estava explicado o motivo da construção das camas de casal não é!
Fachada da sede |
Algumas imagens históricas do Cauê
Nenhum comentário:
Postar um comentário