sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Associação Atlética Cauê

Nome : Associação Atlética Cauê
Fundação : 11 de agosto de 1957
Local : Bairro Porto de Santana, Cariacica


Outro modelo utilizado pelo time canarinho







Esta foto é apenas lembrança pois atualmente metade do Pico do Cauê já nem mais existe devido extração de minério.

Associação Atlética Cauê foi fundada em 11 de agosto de 1957 no Bairro Porto de Santana em Cariacica, o nome vem em homenagem ao Pico do Cauê situado em Itabira Minas Gerais de onde vieram muitos funcionários para trabalhar no Espírito Santo, o Cauê  foi um dos 5 clubes ferroviários participantes da fusão em 1963(Ferroviário, Vale, Valeriodoce, Guarany e Cauê). Suas cores verde e amarelo acabaram se tornando as oficiais da Desportiva Ferroviária por causarem menos discussão principalmente entre membros do Ferroviário e da Associação Atlética Vale os dois maiores rivais entre os 5.  

A primeira partida oficial da Desportiva inclusive foi usando a camisa do Cauê em 7 de julho de 1963 no empate em 0x0 com o Vitória no Torneio Início. 

O Cauê não tem disputas profissionais, o time não seguiu os caminhos do Ferroviário, Vale ou Guarany que chegaram a disputar estadual Séries A e B, ficando apenas no futebol amador, onde encarava algumas vezes as equipes do estadual e do campeonato suburbano.
Em 19 de maio de 1963 a Associação Atlética Cauê entrou pela última vez em campo antes da fusão diante de uma destas equipes, empatou com o Corinthians de Vila Velha pelo placar de 0x0.
Com poucos dias de vida o Cauê já estava envolvido em uma polêmica enorme, milhões de cruzeiros foram gastos em uma obra que Rubens Bley a frente do clube ordenou a paralisação de 5 dias das oficinas de Itacibá e Porto Velho para que o pessoal das oficinas se juntasse sem sessar até o fim da entrega da obra da sede do Cauê  chamada de "Babilônia", operários se revoltaram por serem obrigados a parar seus trabalhados, mas como eram subordinados acataram as ordens de Rubens, foram mais ou menos 700 operários utilizados nesta obra, e para piorar o material restante não foi reaproveitado, foi todo destruído a pedido do próprio Rubens Bley, para não serem reaproveitados pelos próprios operários da obra, foram mais de 3 mil cruzeiros de madeira por exemplo.
Isso chamou a atenção da alta cúpula da direção da Cia Vale do Rio Doce (CVRD), a empresa decretou intervenção no Cauê, assinada pelo Engenheiro Sá Lessa executando-a General Orlan do Rangel Superintendente Geral da CVRD.
Como era de conhecimento público na época, o Cauê  foi construído quase que totalmente com capital da CVRD, e segundo denúncias de ferroviários dinheiro da CVRD foi utilizado sem conhecimento da empresa, outra coisa que causou estranheza foi a construção de várias camas de casal na sede sem explicação alguma de sua serventia. 

A sede do Cauê depois de pronta ainda seguiu dando dor de cabeça para a CVRD, agora a dor de cabeça eram as noitadas que deixavam seus funcionários esgotados causando queda de produção nas oficinas, agora estava explicado o motivo da construção das camas de casal não é!


Fachada da sede




Algumas imagens históricas do Cauê








Cauê no Estádio Manoel Araujo de Oliveira em Aribiri Vila Velha
















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